A vida
pensa que é fada
Mas,
é uma deusa malvada
Que atesta
a alma enredada
Na
fogueira da emoção
Oculta
o sol dos agostos
E tinge
as covas do rosto
Com o
ruge belo e muxoxo
Da mentirosa
ilusão
A
sorte então?? Que piada!
É lua
cheia embrulhada
Nas
nuvens irradiadas
De um
temível furacão
Bota
a gente na disputa
Mas
não avisa que a luta
É
coisa pra gente bruta
Que
não tem preguiça, não.
O
tempo é um corcel sem freios
Sem
destino e sem arreios
Que atesta
num torneio
Se é
valoroso o peão
Mas
ri de toda desgraça
Que nos
rebenta a carcaça
No
estrume frio e sem graça
Da
descrença sem razão
O
amor as vezes é castigo
Pouco
sabe ser amigo
É bem
mais joio que trigo
Nas terras
do coração
Se
alastra todo proza
Reclamando
trato e poda
Pra
não esganar em suas cordas
Quem
lhe dispensa, atenção.
Na
vida há curvas bem tortas
Cheias de flores e grotas
Por
tras de uma e outra porta
Há
anjos e assombração
Mas o
tempo, faz a sorte
De
quem escolhe seu norte
No
abraço grande e forte
Da
nobre sublimação!!
14/08/2018
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