Que
bela menina! Que rosto de vênus!
Teu
olhar sereno... Não sabe o que quer,
Reluz
nos brinquedos de uma criança
Requebra
nas tranças da moça mulher
Requebra
na dança, suave e fogosa
Das
noites brumosas, que embaça cristais
No mesmo embalo, que canta e encanta
Alguém
se espanta, ninguém à vê, mais...
Por certo
perdeu-se nalguma ciranda
Ou está
na varanda, cheirando rapé
Que bela
menina, que rosto de vênus
Teu fogo, pequena...Pequeno não é.
Um jeito
sem modos, e as vezes tão pleno
Nos olhos
o veneno, nos lábios o mel
Eu fico
pensando... formosa medusa
Que sabes,
ser musa, no inferno e no céu
Olhando
tua graça, tem gente carpindo
Do falso,
do lindo, desgosto de ré
Desmaia no encanto da doce criança
E morre na dança da moça mulher!!
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