O
jardineiro que ama seu labor
Cultiva
as flores com a mesma intensidade
Nunca
separa as flores sem odor
Daquelas
outras de plena raridade
Atrás
de tal, também vem os Condores,
Talhando
em santo esmero seus sonetos
Não
fazem distinção aos seus amores
Jamais
despreza a flor que vem do gueto
O
homem que em si só tem quimeras
Em
armaduras de ancestrais primitivistas
Não
tem as graças culturais de um cavalheiro
Se
não conhece do poeta o dom artístico
Nada
adianta imitar um jardineiro
Será
pra sempre um coveiro sobre a terra!
Ago.
de 2014
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