segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Teu verso




Nas nascentes cristalinas
Das águas mansas do Tejo
Seus versos encontram rimas
Que ensandecem desejos

Tão mesclados de magia
Que lembram com perfeição
Um beijo da nostalgia
Nas cordas de um violão

Lembra a lua que se banha
Toda tonta e vagabunda
Num riso que a face arranha
E numa dor que a inunda

Lembra o sol que se assanha
Nas flores dos buritis
Perseguindo numa sanha
Um casal de colibris

Seus versos fluem frementes
Num harpejo de sonata
Parecem estrelas cadentes
Banhando em lago de prata

Nas nascentes cristalinas
Das águas mansas do Tejo
O seu verso é pomba mansa
Dormindo feito criança,
No ninho dos meus desejos...!




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cantilena de saudades

Em minha bela fazenda Com arvoredos dantescos Tem duas serras gigantescas Em sua fauna natural Se assemelhando a gêmeas De son...