segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Corruptelas da mocidade




Estrelas, que no céu passam me olhando
Sorrindo feito um bando de donzelas
Tão bela quanto sois, fui me acabando,
Contando meu rosário de quimeras

Estrelas, se hoje as vejo, só chorando,
Só Deus pode dizer-vos como eu era
Bailava feito vós sempre brilhando
No céu de amor maior que há na terra

Porém o tempo passa velozmente
E a estrela que há em nós vira cadente
E tudo que é cadência... Só saudades...

Saudades das eternas primaveras
Que como vós também sorri, donzela
Nas corruptelas gentis da mocidade!

Fevereiro- 2015

Poema do meu livro Fragas do tempo, que está sendo 
vendido no clube dos autores...


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